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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pudim de claras

Essa receita não é tradicional das festas de fim de ano aqui no Brasil, mas lá em casa como temos descendência portuguesa, é tradicional fazermos o pudim de claras nessa época. Normalmente fazemos acompanhado de quindim para aproveitar as gemas, afinal vão muitos ovos e utilizamos, como o nome mesmo já diz, só as claras. Além de ser lindo, a sensação de comer esse doce é como andar nas nuvens, um doce leve e muito saboroso. Em Portugal essa sobremesa de sucesso é conhecida como Molotof.

Pudim de claras






12 claras ou 360g
24 colheres (sopa) de açúcar ou 340g para o pudim e 2 xícaras para caramelizar a forma

Escolha uma forma de tamanho padrão com buraco no meio. Leve à uma panela média as 2 xícaras de açúcar com 1 xícara de água fria. Mexa bem e ligue o fogo. Deixe ferver sem mexer, de início será branca e dourará aos poucos, até atingir cor de guaraná (não saia de perto do fogo para não perder o ponto). Desligue o fogo e despeje a calda no fundo da forma, com cuidado mexa a forma para espalhar a calda uniformemente.
Bata as claras em neve firme e adicione o açúcar aos poucos, sem parar de bater. Despeje na forma e asse em banho-maria em forno médio por 60 a 70 minutos. Ao retirar do forno, deixe esfriar, solte os lados com o auxílio de uma faca e desenforme. O suspiro em baixo e a calda de caramelo envolvendo o pudim fazem uma combinação divina.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Manhã no céu: ovo poché

Não sei vocês mas eu adoro café da manhã, quando faço essa refeição de forma caprichada e prazerosa meu dia já começa bem melhor! É uma delícia para mim quando posso preparar com calma, como aos finais de semana, e sair um pouco da rotina pão com frios. E o principal ingrediente que utilizo nesses momentos é o ovo, que pode ser preparado de diversas formas: cozido, frito, mexido, omelete...
Hoje acordei meio indisposta pois estou gripada e resolvi preparar um ovo poché, que nada mais é que um ovo "frito" na água, como uma nuvem. Tem coisa mais gostosa que aquela gema molinha escorrendo no prato para a gente poder molhar o pãozinho? E o interessante nesse caso, é que pelo fato de ser feito na água, fica bem levinho!
Mas não se sintam frustrados caso seus ovos poché não saiam perfeitos nas primeiras vezes, pode acontecer uma série de desastres, como o ovo desmanchar em mil pedacinhos hahaha, pois isso já aconteceu comigo! Por isso vou descrever aqui para vocês o jeitinho que achei de fazer sempre dar certo, para tentar poupar vocês dessa situação rs. Mas o importante na cozinha é isso, tentar! E quando der errado ou não ficar tão perfeito como gostaria, servir de motivação para repetir a receita e aprimorá-la cada vez mais.
Ovo poché

1 ovo grande (prefiro os caipiras)
500ml de água
1 colher de chá de sal
1 colher de sobremesa de vinagre branco
pimenta do reino moída à gosto
azeite de oliva
Em uma panela funda coloque a água para ferver. Abaixe o fogo e coloque o sal e o vinagre branco na água. Com o auxílio de uma colher faça movimentos circulares na água até sumirem as bolhas e formar um redemoinho. Quebre o ovo em um potinho e despeje no redemoinho, mantendo em fogo baixo. Deixe cozinhar por 3 minutos para obter uma gema mole e retire com uma escumadeira, com delicadeza.
Sirva com pão ou torradas e tempere com sal, pimenta do reino moída e azeite de oliva.
No meu caso, tinha pão de alho em casa, fatiei e coloquei uns minutinhos no forno. Hummm, ficou divino!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Brunch!

Brunch é uma refeição criada pelos americanos que veio para o Brasil na década de 80. É a combinação de breakfast (café da manhã) e lunch (almoço), ou seja, uma refeição mais informal e que pode, na verdade, deve ser estendida por várias horas! O legal do brunch é que cada um come a hora que quer, sem necessariamente ficar sentando, sendo uma boa opção para os domingos e datas comemorativas. Se for bem caprichado e houver maior investimento, cabe em batizados, casamentos, aniversários, chás de cozinha.




O que vale é montar as mesas com lindas toalhas, investir bastante na variedade de louças, misturando materiais (porcelana, vidros, madeira) e decorar com vasos de flores, fica lindo! E dependendo de cada data ou tipo de evento brincar com as cores e temas, sempre deixando os convidados bem à vontade!
Nesse último domingo, dias dos pais, meu pai voltou de uma viagem de madrugada e como queríamos deixá-lo dormir até mais tarde, mas sabíamos que acordaria com aquela fome, optamos por um brunch e foi uma delícia!
Vou postar aqui algumas fotinhos e uma lista com algumas idéias de cardápio (o legal é montar uma mesa com vários itens e alguns pratos mais elaborados)
  • cestas de pães, croissants, torradas;
  • tábua de queijos (desde os mais comuns como muçarela, até mais sofisticados como brie);
  • frios (salame, mortadela, presunto, presunto cru, rosbife);
  • patês e antepastos;
  • tortas salgadas, como as quiches;
  • ovos mexidos com bacon;
  • manteiga, requeijão, maionese;
  • geléias e compotas;
  • frutas;
  • saladas;
  • bolos, tortas doces, panquecas e crepes;
  • leite, café, chás;
  • sucos de frutas, drinks gelados com ou sem álcool;
  • caipirinhas e espumantes.




sábado, 4 de agosto de 2012

Cozinhado com o papai: torta de carne com ovo

Essa torta é uma receita do papai! É uma delícia para ser feita como refeição ou também pode ser feita para ficar à disposição na hora de uma lanchinho. A massa também é bem versátil e pode ser utilizada em combinação com vários recheios, já que é uma massa base. Desde criança amo quando ele resolve fazer torta, pois é uma especialidade. E como sempre o acompanhei aqui vai o segredo:
Torta de carne com ovo
Para a massa:
3 xicaras de chá de farinha de trigo
1 e 1/2 xicara de chá de leite
8 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de fermento químico
1 colher de chá de sal
1 gema
Misture tudo e amasse até ficar homogênea e enxuta, reserve cobrindo com plástico.
Recheio:
600 gramas de carne moida (acem ou patinho)
1 cebola picadinha
3 dentes de alhos picadinhos
1 tomate picadinho
1 cubo de caldo de carne
salsa picada a gosto
coentro picados a gosto
pimenta do reino
noz moscada a gosto
azeite de oliva
2 batatas médias sem casca cortadas em cubinhos
3 ovos cozidos cortados em 8 pedaços cada
1 ovo inteiro batido
alecrim seco
sal grosso
Cozinhe as batatas com sal. Escorra, amasse e reserve.
Refogue a cebola e o alho em azeite. Na sequência adicione a carne e deixe fritar bem. Misture os outros ingredientes, acrescente as batatas amassadas, homogenize e reserve.
Unte uma forma média com manteiga e enfarinhe. 
Estique metade da massa, disponha no fundo e nas laterais da forma e fure-a com um garfo. Pré asse esta base a 190 graus C até ficar dourada.
Recheie a base acrescentando os pedaços de ovos com as claras para cima, deixe-os afundadinhos no recheio de carne.
Cubra com a outra metade da  massa, fure com um garfo, pincele com o ovo batido. Espalhe por cima
sal grosso e alecrim a gosto e leve para assar à 190 graus C.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Omelete

Descerrar o pano do mistério das origens deste prato é uma missão de arqueologia. Existem inúmeras possibilidades, todas elas lógicas e racionais. Por apego à precisão, revelarei o rol inteiro. Os italianos reivindicam a primazia a invenção através da raiz supostamente latina da palavra, ova mellita, uma alguimia dos tempos romanos, claras e gemas batidas com mel e enfim cozidas numa travessa de argila. Os franceses, com um pouco menos de profundidade, clamam que a expressão vem de lamelle, ou lâmina pequena, interpretação visual do aspecto do pitéu. De lamelle, segundo eles, teriam brotado, em sequencia, as corruptelas alamelle e alumette e amellete. Os ingleses, com um tico generoso de folclore, juram que a coisa foi idealizada por um médico de nome Oswald Mellet. Obrigado a se formar pela pressão dos pais, Mr. Mellet, na realidade, queria ser cozinheiro. Diploma na maleta, de retorno à sua cidade, depois de seus estudos, em vez de um consultório ele abriu um restaurante com uma série de pratos a base de ovos. E, para contentar os genitores, à porta instalou uma plaqueta em que se lia, em letras bem floreadas: "Dr. O. Mellet". A versão britânica me parece bem charmosa e não deve ser sumariamente desprezada, inclusive porque se inscreve num trabalho respeitável de pesquisa da gloriosa Universidade de Cambridge. De todo modo, creio que a italiana ganha a briga, até por questão de antiguidade. De fato, a Omelete, no feminino, é uma das comidas mais venerandas da humanidade, citada por Apicius e por outros cronistas de dois mil anos atrás. Atravessou os séculose, na idade média, ganhou algumas interpretações pessoais de Taillevent, provavelmente o primeiro chef a realizá-las salgadas. Como o mestre preferia apelidá-las de arboulastres d'oeufs, retomo o fio das possibilidades e revalorizo a raiz da ova mellita. Sob a denominação, mesmo, de omelette, o prato desponta no século 17. O grande Brillat-Savarin elogiava  muito a alquimia de seu tempo, cometida com caviar de carpas e filezinhos de atum. Já então ele sugeria um procedimento crucial: bater as claras e as gemas, de maneira a conseguir uma Omelete bem mais alva e bem mais fofa. Tudo combina com o pitéu. Vegetais. Pescados. Aves. Miúdos. Presuntos. Queijos. Até mesmo frutas, a alquimia como sobremesa. 
          Fonte: O Livro da Cozinha Clássica, a história das receitas mais famosas da história. Silvio Lancellotti, 2003.

Adoro esse texto,
eis a minha versão de hoje...

3 ovos
1/2 tomate italiano picado finamente
50 gramas de presunto nobre picado
2 colheres das de sopa de queijo minas frescal picado
50 gramas de cogumelos paris picados grosseiramente
queijo parmesão ralado a gosto
cheiro verde
sal
pimenta do reino
azeite de oliva


Fonte: Bruna Tadini

Refogo os cogumelos em azeite até dourar. Bato os ovos e misturo o tomate, o presunto, os queijos branco e parmesão, os cogumelos, o cheiro verde, o sal e a pimenta. Despejo em um frigideira quente antiaderente bezuntada de azeite e deixo fritar bem de um lado. Viro cuidadosamente e aí é só esperar dourar esse lado também!


Fonte: Bruna Tadini