segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mais um bolinho, agora de arroz!

Essa receita tem muitos propósitos! Primeiro tem aquele gosto especial de infância, depois é muito prática e fácil, e por fim é uma ótima solução para dias sem idéia ou para acabar com aquele arroz sobrando na geladeira! Ahhh esqueci de um, é uma delícia!!!rs Só eu sou fissurada por bolinhos? De todos os tipos, doces, salgados, recheados...
Sei que ando bem sumida queridos seguidores e amigos, mas ando muito cansada e o trabalho tem me consumido. Esse ano passei minha férias fazendo estágio e o cansaço se acumulou, então essa receita mais simples será para um recomeço, pois agora no final do ano ando mais animadinha e muitas coisas gostosas virão por aí! Prometo que logo logo postarei dois eventos que realizei que todos estão me cobrando, o chá de lingerie da Daniela e o meu aniversário, além das delícias de final de ano!
Bom, aí vai a receitinha do bolinho!

Bolinho de arroz




2 xícaras de arroz branco cozido
1 xícara de farinha de trigo
2 ovos
100g de queijo parmesão ralado
cheiro verde picadinho
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
óleo de girassol
1 dente de alho com casca

Misture todos os ingredientes, exceto o óleo e o alho. Leve à geladeira por pelo menos 30 minutos. Molde os bolinhos com a ajuda de duas colheres de sopa, pode ser redondinho ou mais compridinho se preferir, mas acho mais gostoso menorzinho. Em uma panelinha funda coloque o óleo (imersão profunda) para aquecer com um dente de alho inteiro com casca, para dar aquele gostinho especial. Quando estiver bem quente coloque os bolinhos, poucos por vez e frite até dourar! Hummmm.... agora é só se jogar no sofá e comer quentinho!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mais uma do Rei! Bolinho de bacalhau

Eu considero o ingrediente bacalhau (lembram? não é peixe...rs) o rei da gastronomia! Sei que muita gente não gosta, apesar de acreditar que muitas delas estão equivocadas, por infelicidade do destino, terem sido vítimas de sua má preparação, o que acreditem, é muito comum! Para mim qualquer receita com bacalhau torna a refeição, o momento, especial e luxuoso! E dentre as inúmeras formas de prepará-lo, eis a minha preferida, o bolinho de bacalhau PERFEITO do meu pai!!!

Bolinho de bacalhau perfeito do papai!



1kg de bacalhau cozido e desfiado
300 grs de batata bem cozida com sal
5 dentes de alho amassados
pimenta do reino moída a gosto
salsinha picadinha a gosto
alecrim fresco picadinho a gosto
coentro fresco picadinho a gosto
Junte todos ingredientes amassando com as mãos até ficar bem homogêneo, se precisar ajuste o sal. Ponha para gelar por pelo menos 1 hora ou até ficar firme e depois modele. Frite em azeite com folhas de louro e dentes de alho inteiros. Estou com água na boca, vocês não tem idéia de como é bom! Fica uma delícia com uma pimentinha! O melhor é a simplicidade da receita, acho tudo!







Uma dica é fazer uma entradinha com a própria massa do bacalhau! Basta colocar em um pequeno recipiente, regar com azeite e pimenta do reino moída. Fica delicioso e charmoso! 


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Carne de panela

O que eu mais gosto de comer são receitas simples e bem saborosas. Aquelas preparadas com muito cuidado na combinação dos sabores, apuradas e servidas sem elaboração. Entre eles a rabada com angu, o famoso feijão com arroz, o macarrão ao sugo, o bife a milanesa... Enfim, gosto mesme é de comida comum, sem enfeite, mas muito bem preparada. Lógico que há ocasiões e ocasiões, mas se fosse definir meu tipo de cozinha ideal, seria assim. E esses dias matei uma vontade que estava vazia já um tempo:carne de panela! Feita com muito capricho em casa!
Para a carne de panela pode-se utilizar vários de cortes, entre os mais comuns acém, músculo, coxão mole e lagarto. Para combinar com a carne podemos variar nos legumes também, cabem aqui batata, mandioca, mandioquinha, cenoura e vagem. Normalmente preparada na pressão, não é indispensável tal utensílio. Eu mesma tive a minha quebrada e preparei essa receita na panela comum, mas também não sou fã da carne muito macia, gosto dela mais durinha. Se for sua preferência é só ligar a pressão na fase de cozimento.
Apesar de estar com essa vontade já faz um tempo, acabei realizando minha carne de panela com o que tinha a disposição, aí vai:

Carne de panela



1kg de acém limpo e cortado em cubos médios
3 dentes de alho picadinhos
1 cebola picada
4 batatas médias sem casca cortadas em pedaços médios
4 mandioquinhas sem casca cortadas em pedaços médios
2 folhas de louro
1 pitada de cominho em pó
coentro picado (ou cheiro verde se preferir)
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
azeite de oliva
óleo de canola

Em uma panela grande e funda, adicone o óleo de canola e um fio de azeite até forrar o fundo. Aqueça bem e coloque a carne para fritar. Acrescente o sal e a pimenta por cima da carne sem mexer. A carne começará a soltar líquido, não mexa e mantenha em fogo alto até secar e adquirir um tom dourado, formando aquele grudinho no fundo. Nesse ponto adicione o alho e a cebola ainda sem mexer. A mistura liberará mais caldo e novamente deixe secar sem mexer. Acrescente a batata e um fio de água. Após ferver, acrescente a mandioquinha, o cominho e o louro e deixe cozinhar por pelo menos 30 minutos em fogo baixo, até engrossar bem o caldo, cozinhar os legumes e amaciar a carne. Se necessário durante esse processo adicione água aos pouquinhos, mas geralmente a água produzida é o suficiente. Na hora que a carne estiver macia, o caldo grosso e dourado e os legumes cozidos, desligue o fogo e adicione o coentro. Aí é só se deliciar com essa maravilha e arroz branco!



 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Brunch!

Brunch é uma refeição criada pelos americanos que veio para o Brasil na década de 80. É a combinação de breakfast (café da manhã) e lunch (almoço), ou seja, uma refeição mais informal e que pode, na verdade, deve ser estendida por várias horas! O legal do brunch é que cada um come a hora que quer, sem necessariamente ficar sentando, sendo uma boa opção para os domingos e datas comemorativas. Se for bem caprichado e houver maior investimento, cabe em batizados, casamentos, aniversários, chás de cozinha.




O que vale é montar as mesas com lindas toalhas, investir bastante na variedade de louças, misturando materiais (porcelana, vidros, madeira) e decorar com vasos de flores, fica lindo! E dependendo de cada data ou tipo de evento brincar com as cores e temas, sempre deixando os convidados bem à vontade!
Nesse último domingo, dias dos pais, meu pai voltou de uma viagem de madrugada e como queríamos deixá-lo dormir até mais tarde, mas sabíamos que acordaria com aquela fome, optamos por um brunch e foi uma delícia!
Vou postar aqui algumas fotinhos e uma lista com algumas idéias de cardápio (o legal é montar uma mesa com vários itens e alguns pratos mais elaborados)
  • cestas de pães, croissants, torradas;
  • tábua de queijos (desde os mais comuns como muçarela, até mais sofisticados como brie);
  • frios (salame, mortadela, presunto, presunto cru, rosbife);
  • patês e antepastos;
  • tortas salgadas, como as quiches;
  • ovos mexidos com bacon;
  • manteiga, requeijão, maionese;
  • geléias e compotas;
  • frutas;
  • saladas;
  • bolos, tortas doces, panquecas e crepes;
  • leite, café, chás;
  • sucos de frutas, drinks gelados com ou sem álcool;
  • caipirinhas e espumantes.




domingo, 5 de agosto de 2012

Clássicos: Bouef à la Bourguignonne

Essa receita é mais uma da série clássicos ao alcance de todos, como foi o post do filé Stroganov. Gosto muito de trazer para vocês à origem dessas receitas clássicas e suas adaptações para o dia a dia. Sei que diferente do Stroganov essa receita não é tão popular, eu a conheci em casa, pois meu pai começou a prepará-la. Mas todas as vezes que ele ou eu fazemos é um sucesso! Quando a preparei semana passada e postei a foto no facebook, pude notar o interesse e curiosidade de todos! Tirando os elogios de quem experimentou!
Como definição desse prato, está o uso obrigatório de um vinho tinto, de preferência o original da Borgonha. É conhecido por ser original da Gália e possui sua versão masculina, o Bouef Bourguignon! Utiliza originalmente o contra-filé, porém atualmente o filé mignon ou a alcatra, devido à maciez.

Primeiro vou apresentar para vocês a versão que fiz aqui em casa, em um dia de semana inspirador, com o que tinha à disposição e no final, a receita original! Fica a gosto do freguês, ambas uma delícia!

Bouef Bourguignonne adaptado




300g de filé mignon cortados em cubos
50g de toicinho cortados em cubinhos
2 cebolas cortadas em pedaços grandes (cada uma em 8)
100g de cogumelos champignon em conserva cortados em fatias largas
200ml de vinho tinto seco
2 folhas de louro
um punhadinho de alecrim fresco
cebolinha picada a gosto
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
1 colher de sopa de manteiga sem sal
azeite de oliva
1 colher das de chá de farinha de trigo

Em uma panela leve à manteiga e um fio de azeite para esquentar. Frite o filé mignon temperado com sal e pimenta e reserve.
Na mesma panela, coloque mais um fio de azeite e no suco da carne frite o toicinho, adicione a cebola e refogue bem. Acrescente o vinho e deixe apurar em fogo baixo, adicione o filé mignon, os cogumelos, o louro, o alecrim e acerte o sal. Durante esse processo, retire uma concha do molho, misture bem a farinha e volte a panela mexendo bem para engrossar o caldo. Por fim, adicione a cebolinha e sirva com arroz branco.

Bouef à la Bourguignonne (cubos de filé à moda de Borgonha), por Silvio Lancelotti

250g de contra filé sem os ossos e sem as gorduras, cortado em cubos de 3cm de aresta
sal
pimenta do reino
1 folha de louro
bulbos de cebolinha verde
farinha de trigo
50g de toicinho fresco, em dadinhos de 1cm de lado cada qual
1 cebola média, bem batidinha
manteiga
1/3 de xícara de chá de conhaque
1 e 2/3 de xícara de chá de vinho tinto, fundamentalmente da Borgonha
minicebolinhas, pelotinhas de cenoura e pequenos cogumelos frescos, glacados à parte, em mais manteiga, um tico de vinho e algumas pitadas de açúcar

Tempero os cubos de carne com o sal e a pimenta do reino. Cubro com vinho. À marinada, incorporo a folha de louro e os bulbos de cebolinha. Mantenho por quatro horas. Escorro. Passo os nacos de carne na farinha. Filtro o líquido do seu banho. Numa caçarola funda, suavemente, derreto a gordura do toicinho. Agrego a cebola e um pouco de manteiga. Douro a carne. Derramo o conhaque. Inflamo. Despejo o vinho. Mexo e remexo. Levo à fervura. Rebaixo o calor. Cozinho, até que os nacos de contra filé se mostrem macios à ponta de um garfo. Acerto o ponto do sal. Sirvo com as minicebolinhas, a cenoure e os cogumelos glaceados.